



Que o uso da batina ou aos menos da "camisa de  clergyman" é
obrigatório todos sabemos, está no código de direito canônico.
obrigatório todos sabemos, está no código de direito canônico.

Can. 284 ; Os clérigos devem vestir um  traje eclesiástico digno, de acodo com as regras estabelecidas pelas  conferências episcopais e os costumes legítimos do lugar.
Então por que a maioria dos sacerdotes não usa ?
As desculpas são das mais variáveis possíveis, calor, que seu uso afasta as pessoas (está é absurda), entre outras que todos nós já estamos calejados de saber.
As desculpas são das mais variáveis possíveis, calor, que seu uso afasta as pessoas (está é absurda), entre outras que todos nós já estamos calejados de saber.
Mas não estou interresado em  escrever sobre as "desculpas" do clero desobediente quanto a está regra  da Igreja.
E sim sobre os benefícios que o uso do traje clerical pelos sacerdotes traz para o rebanho católico.
E sim sobre os benefícios que o uso do traje clerical pelos sacerdotes traz para o rebanho católico.
Eu  particularmente nunca tive a graça de ver um ministro do altíssimo  usando batina .
Foi perguntado aos fiéis  sobre a impressão que causa ao avistarem um homem a usando ou ser  avistado a vestindo (padre).

E a maioria  das respostas estão em perfeita sintonia, apesar de que os entrevistados  são das mais variadas localidades do Brasil e além fronteiras.
O que mais foi dito foi que, o padre que a usa é valente, santo, que descobriu a preciosidade de uma batina, seu grande escudo, que naquele que está à trajando se reconhece que é um servo do altíssimo e que vive o que prega.
As pessoas se sentém protegidas, se comportão com modéstia e respeito (diferente do que ocorre quando se deparam com padres galãs); entre outros elogios que infelizmente não caberá todos aqui.
O que mais foi dito foi que, o padre que a usa é valente, santo, que descobriu a preciosidade de uma batina, seu grande escudo, que naquele que está à trajando se reconhece que é um servo do altíssimo e que vive o que prega.
As pessoas se sentém protegidas, se comportão com modéstia e respeito (diferente do que ocorre quando se deparam com padres galãs); entre outros elogios que infelizmente não caberá todos aqui.
E nada melhor do que ler o que os  sacerdotes tem a dizer, coloco dois testemunhos de como o traje clerical  é importante no dia a dia deles.
"Muitas vezes, andando de clergyman pelas ruas ou de carro as  pessoas param para perguntar algo, para pedir a benção" etc...
Quase sempre que eu pego um táxi, por estar de  clergyman ou batina, naturalmente começa uma conversa sobre religião,  que serve para tirar dúvidas das pessoas e para falar-lhes de Deus. Pelo  menos em duas vezes, os motoristas de táxi quiseram se confessar depois  de muitos anos.
Muitas pessoas quando  encontram um padre usando o colarinho de padre, lembram de Deus e ficam  contentes ao ver que existem pessoas dedicadas exclusivamente às coisas  espirituais.
O padre de batina não fica  distante das pessoas porque os outros procuram no padre não um amigo a  mais, mas um homem de Deus, acolhedor, mas também uma pessoa que  transmita autoridade e segurança". (Padre pediu anonimato)

"A primeira reação das pessoas que não me conhecem  é, geralmente, positiva. Alguns elogiam abertamente; outros, a maioria,  limita-se a sorrir.(Ao vê-lo de batina).
A  grande mudança na atitude das pessoas dá-se nos locais públicos. Ao fim  de almoço, regra geral, vou tomar café. Quando entro no estabelecimento,  se as pessoas presentes estão a ter alguma conversa menos própria,  basta que eu entre para ficarem em silêncio ou mudarem de conversa.
Há poucos dias atrás, tomei a iniciativa de ir  visitar um doente, acamado, que durante perto de 40 anos não foi à Santa  Missa nem se aproximou do Sacramento da Reconciliação. Depois de  invocar a ajuda do meu Anjo da Guarda, fui a casa dele. A filha desse  senhor recebeu-me com alguma surpresa e perguntei-lhe se podia visitar o  pai dela. Ela disse-me que sim, mas aconselhou-me a tirar a batina para  o pai não se assustar e não recusar a visita. Respondi à filha que não  valia a pena tirar a batina. De fato, assim que entrei no quarto do  senhor, ele percebeu que era sacerdote e, ainda antes de eu poder dizer o  que quer que fosse, já estava a dizer-me, com os olhos em lágrimas: “Ai  que o senhor Padre veio ver-me!”. Pude atendê-lo de confissão e tenho  ido visitá-lo com frequência, levando-lhe Jesus Sacramentado."(Padre  José Alfredo)
Estes são apenas dois do testemunhos que recebi, infelizmente não deu para colocar todos aqui, pois se fosse fazê-lo iría ficar muito extenso e cansativo o texto.
Estes são apenas dois do testemunhos que recebi, infelizmente não deu para colocar todos aqui, pois se fosse fazê-lo iría ficar muito extenso e cansativo o texto.

Somente esses dois  testemunhos nos monstra como traje clerical é importante para as  ovelhas.
Muitas vezes a salvação de dezenas de almas depende do uso daquela roupa negra e austera pelos sacerdotes.
"Batina é o distintivo, a farda de um soldado. Já viste policial, um reles deles, sem farda? Sem farda ele perde a autoridade. Também assim é o padre. Se ele não estiver a usando ele se mistura ao povo, e o povo "o engole".
Vamos implorar a Deus para que nossos seminaristas e sacerdotes voltem a usá-la !
Muitas vezes a salvação de dezenas de almas depende do uso daquela roupa negra e austera pelos sacerdotes.
"Batina é o distintivo, a farda de um soldado. Já viste policial, um reles deles, sem farda? Sem farda ele perde a autoridade. Também assim é o padre. Se ele não estiver a usando ele se mistura ao povo, e o povo "o engole".
Vamos implorar a Deus para que nossos seminaristas e sacerdotes voltem a usá-la !
E encerro este artigo com  duas frases de grandes Santos sacerdotes:
"O padre não vai sozinho para o céu. Nem para o inferno. Se agir bem, irá para o céu com as pessoas que ajudou com seu bom exemplo. Se for infiel, se se envolver em escânda-los, se perderá com as pessoas condenadas por seu escândalo". Dom Bosco
"O padre não vai sozinho para o céu. Nem para o inferno. Se agir bem, irá para o céu com as pessoas que ajudou com seu bom exemplo. Se for infiel, se se envolver em escânda-los, se perderá com as pessoas condenadas por seu escândalo". Dom Bosco
"O Sacerdote, ou é um Santo, ou é um  demônio." Ou santifica, ou arruína. Pe. Pio.
O modo de se vestir diz muito aonde ele, o padre,  se encaixa em estás "falas".
Pax Vóbis !
Danilo Tavares, Fili Eclesiae Catholicae.
Pax Vóbis !
Danilo Tavares, Fili Eclesiae Catholicae.
No final desta resposta há um pequeno resumo da história do hábito eclesiástico. Nele você pode perceber que o uso obrigatório da batina nunca foi abolido. O que ocorreu é que as penalidades não foram mais aplicadas a quem desobedece. Além disso foi dada a alternativa do clergyman, que levou a todos os abusos que vemos hoje. Ocorre também que seminaristas e padres sejam (ilegalmente) proibidos de usar a batina por seus superiores.
O código de  direito canônico define o seguinte, quanto à vestimenta dos padres:
Can. 284 – Os clérigos devem vestir um traje  eclesiástico digno, de acordo com as regras estabelecidas pelas  conferências episcopais e os costumes legítimos do lugar.
Este poder dado às conferências episcopais também  foi causa da decadência na vestimenta, já que muitas vezes elas dão  liberdade aos padres, sem puni-los, à revelia do que ordena o Papa.
Há um livro baseado em uma tese de Michele de  Santi chamado “O hábito eclesiástico, seu valor e sua história”. Os  trechos a seguir são extraídos deste livro. O que nos interessa é apenas  este histórico e não as idéias do autor, com as quais muitas vezes não  concordamos. Segue o resumo:
Nosso Senhor  não deu instruções precisas sobre este assunto, porém recomendou aos  apóstolos simplicidade e humildade.
 
 Os hábitos  usados no Império Romano, adotados rapidamente por conveniência à fé, à  dignidade e à modéstia do estado clerical, constituem as primeiras  formas de hábito eclesiástico: túnica branca ou clara, com mangas, longa  até o calcanhar (túnica talaris), acompanhada de uma veste de lã. Este  hábito era similar ao usado pelos monges.
As  perseguições não favoreceram o desenvolvimento de um hábito que desse  distinção: os padres precisavam freqüentemente se esconder.
Em 422, o Papa Celestino I lança um primeiro  documento sobre este assunto em uma carta endereçada aos bispos da  Gália. Os padres não deveriam se vestir do mesmo modo que os monges,  pois esta vestimenta grosseira era freqüentemente motivo de zombaria nas  cidades. A cor clara usada até então é substituída, pouco a pouco, pela  cor escura, inicialmente em Constantinopla para que se distinguissem  dos Novacianos, que usavam o branco. Depois sob a inflência dos  Beneditinos, cujo hábito era negro. O vermelho foi proibido pois era  mais adequado aos magistrados leigos do que aos religiosos.
No fim do século VI há uma mudança, devido ao fim  das perseguições e ao fim do hábito longo nos países europeus. Com  efeito, as invasões bárbaras, francas e lombardas trazem o hábito curto,  mais prático. São Gregório Magno (590-604) fala pela primeira vez em  “hábito do clero”.
No século XI São Bernardo  (1090-1153) lembra que a vestimenta dos padres deve ser o sinal exterior  de suas virtudes interiores, pois na época os padres estavam  transformando o hábito em objeto de luxo e vaidade.
O decreto de Gratien (1140) insiste em que o  hábito deve ser usado em toda parte, na rua, em viagem ... Gratien  comenta esta posição citando Santo Agostinho, que afirmava que  freqüentemente as desordens do corpo manifestam as desordens do  espírito.
O Concílio de Trento traz a  famosa expressão (muitas vezes deturpada em seu sentido original):  “Mesmo considerando que o hábito não faz o monge, é necessário que os  religiosos vistam sempre um hábito adequado a seu estado (...)”
O primeiro Concílio de Milão (1565) impôs a cor  negra e o quarto (1576) lembra a obrigação de usar a batina na Igreja  mesmo quando não se use a capa.
Sixto V  (1585-1590) trará, por assim dizer, a pedra final ao edifício com a  Constituição “Cum Sacrosancta”, obrigando os padres a usar a batina.  Impôs punições severas a quem desobedecesse. Quatro anos mais tarde esta  lei será abrandada, voltando à interpretação mais genérica que  prevalecera no Concílio de Trento; os padres devem usar um hábito  conveniente a seu estado e de acordo com as disposições de seu bispo.
O Código de 1917 (can. 136) pede aos padres que  usem um hábito eclesiástico conveniente (decentem) segundo os legítimos  costumes do lugar e do Bispo. Sem outras definições mas com penalidades  que podem ir até à perda do cargo ou estado clerical.
Pouco antes do Concílio Vaticano II, o Sínodo de  Roma de 1960 lembra que os padres residentes em Roma devem usar a  batina.
Nos documentos posteriores  ao Concílio encontramos sobretudo argumentação para convencer os padres a  usar a batina nesta época de tantas contestações.
Em 1966, a Conferência Episcopal Italiana  aconselha que para “vantagem pessoal do padre” e “edificação da  comunidade, a batina deve ser a vestimenta normal dos padres”; o  clergyman sendo reservado para as viagens ou quando for necessário por  comodidade...
Neste mesmo ano, a Cúria  alerta que os padres que trabalham no Vaticano devem usar a batina. E  Paulo VI se lamentou em 17 de Setembro de 1969: “fomos longe demais na  intenção, em si louvável, de inserir o padre no contexto social, até o  ponto de secularizar sua forma de viver, de pensar, e mesmo seu hábito,  com o grave risco de enfraquecer sua vocação e de ridicularizar seus  compromissos sagrados assumidos diante de Deus e da Igreja”.
João Paulo II, em uma carta endereçada ao Cardeal  Vigário exprime seu pensamento sublinhando mais uma vez a importância do  uso do hábito, “testemunho da identidade do padre e de que  pertence a Deus” ... “em um mundo tão sensível à linguagem das imagens”.
O Código de 1983 não traz modificações  substanciais, de acordo com o autor do livro. Entretanto duas medidas  foram tomadas que não favorecem o uso da batina: não cabe mais ao Bispo  definir o hábito a ser usado em sua diocese (batina, clergyman, etc...)  mas à conferência episcopal.
O Código não  menciona mais penalidades para os contraventores: não usar o hábito, de  acordo com o novo código, não é mais considerado um delito contra as  obrigações particulares do estado religioso. Não se mudou a lei, mas é  como se ela não tivesse mais que ser considerada.
Em 1999, o Papa ainda tenta convencer: “é  um dever de se mostrar sempre tais como sois a todos, com uma humilde  confiança, com este sinal externo: é o sinal de um serviço sem descanso,  sem idade, porque ele está gravado em sua própria alma”.

 inundado por um mistério de luz que é Deus   e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!  - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!
inundado por um mistério de luz que é Deus   e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!  - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!