2. Os féis oferecem também a si mesmos como vítimas
88. Para que, pois, a oblação, com a qual neste sacrifício os fiéis oferecem a vítima divina ao Pai celeste, tenha o seu efeito pleno, requer-se ainda outra coisa: é necessário que eles se imolem a si mesmos como vítimas.
89. Essa imolação não se limita somente ao sacrifício litúrgico. Quer, com efeito, o príncipe dos apóstolos que pelo fato mesmo de sermos edifïcados como pedras vivas sobre Cristo, possamos como "sacerdócio santo, oferecer vítimas espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo"; (89) e Paulo apóstolo, sem nenhuma distinção de tempo, exorta os cristãos com as seguintes palavras: "Eu vos conjuro, ó irmãos, que ofereçais os vossos corpos como vítima viva, santa, agradável a Deus, como vosso culto racional."(90) Mas quando, sobretudo, os féis participam da ação litúrgica com tanta piedade e atenção que se pode verdadeiramente dizer deles: "dos quais te é conhecida a fé e a devoção"(91) não é possível que a fé de cada um deles não se torne mais alegremente operante por meio da caridade, nem se revigore e brilhe a piedade e não se consagrem todos à conquista da glória divina, desejando com ardor tornarem-se intimamente semelhantes a Jesus Cristo que sofreu acerbas dores, oferecendo-se ao sumo Sacerdote e por meio dele como hóstia espiritual.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)