71.  A  fim de que, pois, os pecadores individualmente se purifiquem no  sangue  do Cordeiro, é necessária a colaboração dos fiéis. Se bem que,  falando  em geral, Cristo haja reconciliado com o Pai por meio da sua  morte  cruenta todo o género humano, quis todavia que todos se  aproximassem e  fossem conduzidos à cruz por meio dos sacramentos e do  sacrifício da  eucaristia, para poderem conseguir os frutos salutares por  ele  granjeados na cruz. Com esta actual e pessoal participação assim  como os  membros se configuram cada dia mais à sua Cabeça divina, assim  também a  salvação que vem da Cabeça flui para os membros, de modo que  cada um  de nós pode repetir as palavras de são Paulo: "Estou crucificado  com  Cristo na cruz, e vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim".(74)  Como  realmente, em outra ocasião, de propósito e concisamente dissemos,   Jesus Cristo enquanto morria na cruz, deu à sua Igreja, sem nenhuma   cooperação da parte dela, o imenso tesouro da Redenção; quando, ao   invés, se trata de distribuir tal tesouro, não só participa com sua   esposa incontaminada desta obra de santificação, mas deseja que tal   actividade jorre, de certo modo, por acção dela.(75)72. O augusto sacrifício do altar é insigne instrumento para aos crentes distribuir os méritos derivados da cruz do divino Redentor: "toda vez que se oferece este sacrifício, cumpre-se a obra da nossa redenção".(76) Isso, porém, longe de diminuir a dignidade do sacrifício cruento, dele faz ressaltar a grandeza, como afirma o concílio de Trento,"(77) e lhe proclama a necessidade. Renovado cada dia, admoesta-nos que não há salvação fora da cruz de nosso Senhor Jesus Cristo;(78) que Deus quer a continuação deste sacrifício "do surgir ao pôr-do-sol", (79) para que não cesse jamais o hino de glorificação e de ação de graças que os homens devem ao Criador, visto que têm necessidade de seu contínuo auxílio e do sangue do Redentor para redimir os pecados que ofendem a sua justiça.

inundado por um mistério de luz que é Deus   e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora!  - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu!