(IHU) Em 14 de setembro, transcorrem três anos da entrada em vigor do motu proprio de Bento XVI, Summorum Pontificum, que foi publicado em 7 julho de 2007, juntamente com uma Carta aos Bispos de todo o mundo, a qual lhe explicava os motivos e a finalidade. A data é importante. Na Carta, na realidade, Bento XVI convidou os bispos a enviarem à Santa Sé, três anos depois da entrada em vigor de seu motu próprio, um relato da “experiência”, seguido da sua decisão: uma decisão que, desde o seu anúncio, tinha despertado críticas, perplexidades, medos e expectativas de propósitos diferentes.
A análise é do historiador italiano Giovanni Miccoli, publicada na revista Jesus, nº. 9, de setembro de 2010. A tradução é de Anete Amorim Pezzini.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)