A Santa Missa é a celebração suprema. Jesus é a beleza do Pai. Há a
alegria de poder ver Jesus Sacramentado, pois após a consagração não há
mais pão, mas é o meu Senhor que se faz presente no altar. Se você não
tem mais encanto pelo Sacramento, você vai perder tudo, até sua própria
vida. Tenha certeza de que não irá se desviar dos caminhos que Deus tem
para você, nem perca a inocência, hoje um dom tão precioso e raro.
Precisamos voltar a crer no amor puro, voltar a acreditar na lealdade do
coração dos outros e que há homens e mulheres santos na sua vida, assim
como que Jesus está em nosso coração!Filipenses 2,6: Nela estão
contidas duas passagens que eu usei na pregação: “Sendo ele de condição
divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus [...]
assemelhando-se aos homens.” Sem deixar de ser Deus, Cristo aniquilou-se
e na celebração da Santa Missa Ele não se torna pão, mas sim, um
sacrifício, no qual podemos “comer” Deus. Ele é comido por toda a
Igreja, Ele é degustado e isso não é simbolismo. Muitos tentam torná-Lo
um simbolismo, mas a verdade é que Jesus foi dado em sacrifício
perfeito. Na Santa Missa, você se torna servo, ela não forma orgulhosos,
ela forma servos. Largue o orgulho de não dar direito a um pecador
recomeçar; o orgulho de não querer ser humilhado, por isso a Missa perde
o valor para alguns católicos, que se afastam de Jesus por não estarem
junto d’Ele. Eu convido você para nunca perder a graça e o encanto por
Jesus no Véu do Sacramento. Lembrando que a Santa Missa é um culto de
sacrifício, que nos escolhe e nos torna servos perfeitos, conduzindo-nos
e preparando-nos para a vida eterna. Quando eu vejo um fragmento de
Hóstia Consagrada, que se perde, eu digo à minha alma: “Tu és o mais
belo entre todos”; no menor fragmento está o mais belo de todos os
homens! E se eu perder a beleza pelo menor fragmento, vou perder a graça
por todo o Sacramento: do sacerdócio, da minha vida.
- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)