FONTE: Rádio Renascença. [comentários meus]
O novo arcebispo de Bruxelas, André-Mutien Léonard, foi duramente criticado por várias personagens políticas mal se soube da sua nomeação.
O arcebispo Léonard é por vezes apelidado de “o Ratzinger belga” [já temos um espanhol, agora um belga!], pelas suas posições alegadamente conservadoras, e substitui o Cardeal Godfried Danneels, tido como liberal.
Para além de ser a capital de um país católico historicamente influente na Europa, a diocese de Bruxelas tem particular importância estratégica por se encontrar perto de vários órgãos comunitários europeus.
Enquanto bispo de Namur, André-Mutien Léonard foi um duro crítico de várias decisões do governo, nomeadamente no que diz respeito a questões sociais e éticas como o aborto e a eutanásia. Talvez por isso, foi da esquerda política que chegaram as maiores críticas a esta nomeação. [e por quê? Porque a esquerda, mesmo européia, é incapaz de lidar com opiniões divergentes. A esquerda (leia-se filo-marxistas) não nasceu para participar da democracia]
“Há separação entre a Igreja e o Estado na Bélgica, mas quando há problemas na nossa sociedade todos os parceiros sociais se sentam à mesa, incluindo os representantes do poder secular e das religiões. O Cardeal Danneels era um homem aberto e tolerante, e encaixava-se bem nesse ambiente, mas o Arcebispo Léonard já desafiou regularmente decisões tomadas pelo nosso parlamento”, afirmou a vice primeira-ministra Laurette Onkelinx, especificando depois algumas das questões que mais a preocupam. “No que diz respeito à SIDA, é contra o preservativo, apesar de morrerem pessoas todos os dias. É contra o aborto e a eutanásia… a escolha do Papa poderá minar o consenso que nos permite viver juntos com respeito por todos” [não seria justamente esse o motivo da nomeação do Papa? Minar o consenso? Se Léonard já era um opositor, creio que não havia concenso antes da nomeação. O consenso nunca há de fato, mas é imposto pelas pessoas com poder. Agora Dom Léonard tem poder, por isso o consenso acabou...].
O Partido Socialista da Bélgica foi mais contundente nas suas críticas, como se pode ler num comunicado no qual insiste: “que o Arcebispo respeite as decisões democráticas tomadas pelas instituições do nosso país. Para o Partido Socialista, os direitos e deveres que as pessoas assumem democraticamente têm precedência sobre as tradições e mandamentos religiosos, sem qualquer excepção” [eis o exemplo de democracia esquerdista! Calem-se! é o que diz o Partido Socialista. Novamente uma prova que o socialismo ou comunismo é, por natureza, incapaz de coexistir com a democracia e com um sistema onde há respeito pela opinião "plural". E acusam dom Léonard de intolerância...].
Tanto o arcebispo cessante como o novo puseram de lado estas preocupações. O Arcebispo Danneels afirma que apesar das diferenças entre os dois: “ambos estamos ligados à Igreja Católica [eu não colocaria minha mão fogo por Daneels...]. A ementa não muda só porque há um criado novo a servir”.
Em relação às preocupações dos políticos, o Arcebispo Léonard declarou: “Um simples Arcebispo não apresenta qualquer ameaça à estabilidade do país. Não sou a favor do aborto, mas o meu antecessor também não era, por isso não há nada de novo. Ouvi pessoas a dizer que sou muito severo e conservador. Vamos conhecer-nos melhor, e tenho a certeza que muitos desses clichés desaparecerão”.
fonte:igreja una
O arcebispo Léonard é por vezes apelidado de “o Ratzinger belga” [já temos um espanhol, agora um belga!], pelas suas posições alegadamente conservadoras, e substitui o Cardeal Godfried Danneels, tido como liberal.
Para além de ser a capital de um país católico historicamente influente na Europa, a diocese de Bruxelas tem particular importância estratégica por se encontrar perto de vários órgãos comunitários europeus.
Enquanto bispo de Namur, André-Mutien Léonard foi um duro crítico de várias decisões do governo, nomeadamente no que diz respeito a questões sociais e éticas como o aborto e a eutanásia. Talvez por isso, foi da esquerda política que chegaram as maiores críticas a esta nomeação. [e por quê? Porque a esquerda, mesmo européia, é incapaz de lidar com opiniões divergentes. A esquerda (leia-se filo-marxistas) não nasceu para participar da democracia]
“Há separação entre a Igreja e o Estado na Bélgica, mas quando há problemas na nossa sociedade todos os parceiros sociais se sentam à mesa, incluindo os representantes do poder secular e das religiões. O Cardeal Danneels era um homem aberto e tolerante, e encaixava-se bem nesse ambiente, mas o Arcebispo Léonard já desafiou regularmente decisões tomadas pelo nosso parlamento”, afirmou a vice primeira-ministra Laurette Onkelinx, especificando depois algumas das questões que mais a preocupam. “No que diz respeito à SIDA, é contra o preservativo, apesar de morrerem pessoas todos os dias. É contra o aborto e a eutanásia… a escolha do Papa poderá minar o consenso que nos permite viver juntos com respeito por todos” [não seria justamente esse o motivo da nomeação do Papa? Minar o consenso? Se Léonard já era um opositor, creio que não havia concenso antes da nomeação. O consenso nunca há de fato, mas é imposto pelas pessoas com poder. Agora Dom Léonard tem poder, por isso o consenso acabou...].
O Partido Socialista da Bélgica foi mais contundente nas suas críticas, como se pode ler num comunicado no qual insiste: “que o Arcebispo respeite as decisões democráticas tomadas pelas instituições do nosso país. Para o Partido Socialista, os direitos e deveres que as pessoas assumem democraticamente têm precedência sobre as tradições e mandamentos religiosos, sem qualquer excepção” [eis o exemplo de democracia esquerdista! Calem-se! é o que diz o Partido Socialista. Novamente uma prova que o socialismo ou comunismo é, por natureza, incapaz de coexistir com a democracia e com um sistema onde há respeito pela opinião "plural". E acusam dom Léonard de intolerância...].
Tanto o arcebispo cessante como o novo puseram de lado estas preocupações. O Arcebispo Danneels afirma que apesar das diferenças entre os dois: “ambos estamos ligados à Igreja Católica [eu não colocaria minha mão fogo por Daneels...]. A ementa não muda só porque há um criado novo a servir”.
Em relação às preocupações dos políticos, o Arcebispo Léonard declarou: “Um simples Arcebispo não apresenta qualquer ameaça à estabilidade do país. Não sou a favor do aborto, mas o meu antecessor também não era, por isso não há nada de novo. Ouvi pessoas a dizer que sou muito severo e conservador. Vamos conhecer-nos melhor, e tenho a certeza que muitos desses clichés desaparecerão”.
fonte:igreja una