sexta-feira, 19 de abril de 2019

Catedral de Notre Dame restaurou os sinos destruídos pela Revolução Francesa. Técnicas, nomes, símbolos, carrilhões e significado dos novos sinos



No dia da bênção dos novos sinos
No dia da bênção dos novos sinos


Descida dos sinos
Descida dos sinos
“Espírito pós-conciliar” opunha-se aos sinos


Sinos dispostos na catedral para a bênção
Sinos dispostos na catedral para a bênção

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Notre Dame:
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os novos sinos.
(23.03.2013)
Em Paris, o serviço de segurança teve trabalho especial por causa da multidão — aliás, ordeira e respeitosa — que assistia os braços mecânicos descerem os imensos sinos.

“Emanuel”, o venerável bourdon do rei Luis XIV, o único dos sinos que escapou da sanha dos revolucionários, recebeu seus futuros “irmãos” de campanário tocando sozinho.

Eles só foram exibidos a partir da bênção solene, ocorrida no dia 2 de fevereiro.

Os sinos se fizeram ouvir pela primeira vez em 23 de março, véspera do Domingo de Ramos, ainda em fase de teste.

O primeiro toque oficial foi o “Grand Solemnel” no Domingo de Páscoa, diante de uma multidão emocionada e entusiasmada.

— “O som dos sinos simboliza a presença de Deus na cidade — comentou um parisiense —, porque seu som é como o próprio Deus: é a suma beleza”.

 “Com o som dos sinos é todo o Universo que se põe em movimento”, acrescentou uma senhora presente na catedral.

Arquibancada construída para o público
Arquibancada construída para o público
— Faith Fuller, turista de São Francisco (EUA), não pôde conter as lágrimas: “Isto representa 850 anos de história de uma catedral fantástica e eu estou neste momento histórico ouvindo os sinos pela primeira vez. É emocionante e belíssimo”, narrou a rádio oficial alemã “Deustche Welle”.

— “A ideia foi recriar um conjunto de sinos tão magnífico quanto aquele que havia antes da Revolução Francesa”, declarou Paul Bergamo à “Deustche Welle”.

— “Os sinos são uma das vozes da catedral porque ecoam a glória de Deus”, acrescentou o reitor-arcipreste da catedral, Mons. Patrick Jacquin.

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