domingo, 10 de janeiro de 2010

Catedral de YORK: exemplo do desponsório dos medievais com a sublimidade total de Deus

Os primeiros cristãos que saíram das catacumbas depois do Edito de Constantino não fizeram uma nova civilização.

Eles simplesmente cristianizaram o Império Romano, aproveitando o que tinha de bom e tirando o que tinha de ruim.

E assim começaram a viver num contexto cultural católico que entretanto, não era um nova civilização nova.

Na Idade Média, a Igreja inspirou um passo a mais. Ela inspirou toda uma nova civilização nova então nasceu.

Tudo quanto foi animado pelos católicos antes foi preservado pela da Idade Média. Foi ciosamente recolhido como tesouro precioso.

Mas, foi acrescido por algo inteiramente novo. Nasceu assim a grande tradição medieval.

O que foi esse “a mais” que puseram os medievais?


Os católicos medievais fizeram um peculiar desponsório de alma com o sublime.

Em primeiro lugar, eles como que foram chamados especialmente para considerar e ver a sublimidade de Deus.

Em segundo lugar, eles viram a sublimidade total de Deus. Quer dizer, como que viram a sublimidade de Deus no seu totum, e não apenas enquanto refletida num aspecto.

E porque viram a sublimidade de Deus considerada no seu conjunto, a cultura medieval ficou imersa no lirismo do sublime.


Eles ganharam a capacidade de considerar todas as coisas em função do sublime. Eles se identificaram com o sublime.

E esta identificação deu a clave do espírito medieval.

A catedral de York ‒ embora ainda hoje esteja em mãos de heréticos anglicanos ‒ está ali a testemunhar esse desponsório dos católicos medievais com a sublimidade total de Deus.

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fonte:catedrais medievais