O Cardeal Joseph Ratzinger, hoje o Papa Bento XVI, gloriosamente reinante, afirmou clarissimamente que o Vaticano II não foi infalível, e que muitos - erradamente - o têm como super dogma:
“A verdade é que o próprio Concílio não definiu nenhum dogma e conscientemente quis expressar-se em um nível muito mais modesto, meramente como Concílio pastoral; entretanto, muitos o interpretam como se ele fosse o super dogma que tira a importância de todos os demais Concílios.” (Cardeal Joseph Ratzinger, Alocução aos Bispos do Chile, em 13 de Julho de 1988, in Comunhão e Libertação, Cl, año IV, Nº 24, 1988, p. 56).
E o próprio Papa Paulo VI, num discurso feito em Janeiro de 1966, perguntou qual era a autoridade do Vaticano II, que grau de autoridade ele utilizara, e respondendo a essa questão, disse:
“Há quem se pergunte que autoridade, que qualificação teológica o Concílio quis atribuir aos seus ensinamentos, pois bem, sabe-se que que ele evitou dar solenes definições dogmáticas envolventes da infalibilidade do Magistério Eclesiástico. A resposta é conhecida, se nos lembrarmos da Declaração Conciliar de 6 de Março de 1964, confirmada a 16 de Novembro dese mesmo ano: dado o caráter pastoral do Concílio, evitou este proclamar em forma extraordinária dogmas dotados da nota de infalibilidade. Todavia conferiu a seus ensinamentos a autoridade do Supremo Magistério ordinário” (Paulo VI, Discurso na audiência de 12 de Janeiro de 1966. Os destaques sáo nossos).
Nada mais claro: o Vaticano II não proclamou dogmas infalíveis.
fonte:confraria de são João Batista