Bento XVI presidiu esta tarde na Basílica de São Paulo fora de muros as primeiras Vésperas da solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo. Presente também uma delegação do Patriarcado ecuménico de Constantinopla enviada por Bartolomeu I.
Na sua homilia o Papa fez uma reflexão na perspectiva da vocação missionaria da Igreja.
Recordou os seus predecessores Paulo VI e João Paulo II que deram um grande impulso á missão da Igreja, uma herança que recolheu, salientando hoje na Basílica de São Paulo que a Igreja é no mundo uma imensa força renovadora, não certamente graças ás suas forças, mas pela força do Evangelho, onde sopra o Espírito Santo de Deus, o Deus criador e redentor do mundo.
“Também o homem do terceiro milénio - disse Bento XVI – deseja uma vida autêntica e plena, precisa de verdade, de liberdade profunda, de amor gratuito. Também nos desertos do mundo secularizado, a alma do homem tem sede de Deus, do Deus vivo. Por isso João Paulo II escreveu: a missão de Cristo Redentor, confiada à Igreja, está ainda bem longe do seu pleno cumprimento., e acrescentou: uma visão de conjunto da humanidade mostra que tal missão está ainda no começo, e que devemos empenhar-nos com todas as forças no seu serviço”.
Existem regiões do mundo , acrescentou depois Bento XVI, que ainda esperam uma primeira evangelização, outras que a receberam, mas precisam de um trabalho mais aprofundado; outras ainda nas quais o Evangelho lançou raízes desde há muito tempo, dando lugar a uma tradição cristã, mas onde nos últimos séculos - com dinâmicas complexas – o processo de secularização produziu uma grave crise do sentido da fé cristã e da pertença á Igreja.
Nesta perspectiva - salientou o Papa – decidi criar um novo organismo, na forma de Conselho Pontifício , com a tarefa principal de promover una renovada evangelização nos Países onde já ressoou o primeiro anuncio da fé e estão presentes Igrejas de antiga fundação, mas que estão a viver uma progressiva secularização da sociedade e uma espécie de eclipse do sentido de Deus, que constituem um desafio a encontrar meios adequados para repropor a verdade perene do Evangelho de Cristo.
A concluir Bento XVI afirmou que o desafio da nova evangelização interpela a Igreja e pede também que se prossiga com empenho a procura da unidade plena entre os cristãos
Fonte: site Radio Vaticana
visto em:Spe Deus
Na sua homilia o Papa fez uma reflexão na perspectiva da vocação missionaria da Igreja.
Recordou os seus predecessores Paulo VI e João Paulo II que deram um grande impulso á missão da Igreja, uma herança que recolheu, salientando hoje na Basílica de São Paulo que a Igreja é no mundo uma imensa força renovadora, não certamente graças ás suas forças, mas pela força do Evangelho, onde sopra o Espírito Santo de Deus, o Deus criador e redentor do mundo.
“Também o homem do terceiro milénio - disse Bento XVI – deseja uma vida autêntica e plena, precisa de verdade, de liberdade profunda, de amor gratuito. Também nos desertos do mundo secularizado, a alma do homem tem sede de Deus, do Deus vivo. Por isso João Paulo II escreveu: a missão de Cristo Redentor, confiada à Igreja, está ainda bem longe do seu pleno cumprimento., e acrescentou: uma visão de conjunto da humanidade mostra que tal missão está ainda no começo, e que devemos empenhar-nos com todas as forças no seu serviço”.
Existem regiões do mundo , acrescentou depois Bento XVI, que ainda esperam uma primeira evangelização, outras que a receberam, mas precisam de um trabalho mais aprofundado; outras ainda nas quais o Evangelho lançou raízes desde há muito tempo, dando lugar a uma tradição cristã, mas onde nos últimos séculos - com dinâmicas complexas – o processo de secularização produziu uma grave crise do sentido da fé cristã e da pertença á Igreja.
Nesta perspectiva - salientou o Papa – decidi criar um novo organismo, na forma de Conselho Pontifício , com a tarefa principal de promover una renovada evangelização nos Países onde já ressoou o primeiro anuncio da fé e estão presentes Igrejas de antiga fundação, mas que estão a viver uma progressiva secularização da sociedade e uma espécie de eclipse do sentido de Deus, que constituem um desafio a encontrar meios adequados para repropor a verdade perene do Evangelho de Cristo.
A concluir Bento XVI afirmou que o desafio da nova evangelização interpela a Igreja e pede também que se prossiga com empenho a procura da unidade plena entre os cristãos
Fonte: site Radio Vaticana
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