Candidato Bergogliano perde, de lavada…
Por Pe. Cristóvão | Fratres in Unum.com
Nem tudo são flores para Bergoglio.
Depois da histórica derrota no sínodo dos bispos, em que, apesar de todas as arquitetadas manobras da dupla Bergoglio & Baldisseri, não se conseguiu a maioria qualitativa superior a dois terços para que se aprovassem as teses de sua “revolução de outubro”, agora aparece uma silenciosamente ensurdecedora manifestação de resistência.
A Conferência Episcopal Italiana (CEI) rejeitou para a vice-presidência da Itália Central, nada mais, nada menos, que o badalado secretário do Sínodo dos Bispos, Mons. Bruno Forte, autor delatado da “apologia gay” no relatório preliminar do Sínodo, derrotado com 60 votos contra os 140 de Mons. Mario Meini, bispo diocesano de Fiesole.
Foi uma bela resposta dos bispos italianos!
Já o Cardeal Francis Georges, arcebispo emérito de Chicago, no contexto da recente nomeação de seu sucessor, um bispo progressista inexpressivo, declarou ao The New York Times: “Gostaria de me sentar com ele (Francisco) e dizer: ‘Santo Padre, primeiramente, obrigado por me deixar aposentar. Eu poderia fazer algumas questões sobre as suas intenções?”…
… E a Assembleia do Episcopado Americano está apenas começando.
Toda esta revolução propulsionada por Francisco está promovendo, na verdade, um grande efeito colateral: os mornos estão se esquentando, e aqueles que há muito tempo não defendiam com brios a fé e a disciplina da Igreja estão reagindo.
Bispos se levantando para defender a fé a custa de seus cargos e posições pessoais é coisa que não se via há muito tempo!!!! Cabeças rolando por todos os lados…, mas cabeças não vendidas!
Fingindo usar a estratégia da colegialidade, no final das contas, Bergoglio precisa cada vez mais deixar em evidência o seu absolutismo. Aquelas suas palavras conclusivas do sínodo dos bispos são cada vez menos “casuais”:
“O Papa não é o senhor supremo mas, ao contrário, o supremo servidor — o ‘servus servorum Dei’; o garante da obediência e da conformidade da Igreja com a vontade de Deus, o Evangelho de Cristo e a Tradição da Igreja, pondo de lado qualquer arbítrio pessoal, embora seja — por vontade do próprio Cristo — o ‘supremo Pastor e Doutor de todos os fiéis’ (cân. 749), e goze ‘na Igreja de poder ordinário, supremo, pleno, imediato e universal’ (cf. cânn. 331-334)”.
Não é que o “bispo de Roma” resolveu, de repente, mostrar que é “Papa”?… “Suspeitei desde o princípio!”.