- E senti o espírito inundado por um mistério de luz que é Deus e N´Ele vi e ouvi -A ponta da lança como chama que se desprende, toca o eixo da terra, – Ela estremece: montanhas, cidades, vilas e aldeias com os seus moradores são sepultados. - O mar, os rios e as nuvens saem dos seus limites, transbordam, inundam e arrastam consigo num redemoinho, moradias e gente em número que não se pode contar , é a purificação do mundo pelo pecado em que se mergulha. - O ódio, a ambição provocam a guerra destruidora! - Depois senti no palpitar acelerado do coração e no meu espírito o eco duma voz suave que dizia: – No tempo, uma só Fé, um só Batismo, uma só Igreja, Santa, Católica, Apostólica: - Na eternidade, o Céu! (escreve a irmã Lúcia a 3 de janeiro de 1944, em "O Meu Caminho," I, p. 158 – 160 – Carmelo de Coimbra)
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Bento XVI:O amor de Deus cresce em nós na medida em que permanecermos unidos a Ele na oração e na escuta da sua palavra.
A importância da vida espiritual, sustentada pela oração e pela escuta da Palavra de Deus, voltou a ser sublinhada na audiência geral desta quarta-feira, dedicada a Simeão o Novo Teólogo, um monge oriental da Ásia menor, que viveu no século X.
Após algum tempo ao serviço do Imperador, em Constantinopla, Simeão acabou por orientar-se para a vida monástica, em diversas mosteiros desta cidade.
“Os seus escritos exerceram uma grande influência na teologia e na espiritualidade do Oriente, em particular no que diz respeito à experiência da união mística com Deus”.
Simeão concentrou a sua reflexão sobre a presença do Espírito Santo nos baptizados e sobre a consciência que eles disso devem ter. O verdadeiro conhecimento de Deus vem da experiência espiritual, fruto do Baptismo na existência de todos os fiéis seriamente empenhados – sublinhou o Papa.
“Este monge oriental chama-nos a prestar uma grande atenção à nossa vida espiritual. O amor de Deus cresce em nós na medida em que permanecermos unidos a Ele na oração e na escuta da sua palavra. Faz-nos abrir o coração aos outros e torna-nos sensíveis às suas necessidades, levando-nos a considerá-los como irmãos e convidando-nos a responder ao ódio com o amor e à ofensa com o perdão”.
Entre os mais de oito mil peregrinos que participaram na audiência, na Aula Paulo VI, presentes também grupos vindos de Portugal e do Brasil, aos quais o Papa saudou na nossa língua:
fonte:radio vaticana