quarta-feira, 12 de agosto de 2009

“Maria é a Mãe de todos os padres”, chamados a “acolhê-la no dinamismo da sua existência e no horizonte do seu apostolado” – palavras de Bento XVI









“Maria é a Mãe de todos os padres”, chamados a “acolhê-la no dinamismo da sua existência e no horizonte do seu apostolado” – palavras de Bento XVI, na catequese da audiência geral desta quarta-feira, no pátio interior da residência de Castel Gandolfo a propósito da festa da Assunção de Nossa Senhora, no próximo dia 15,.

“Neste ano sacerdotal, é belo contemplarmos Maria como Mãe de todos os padres. Na Cruz, Jesus proclamou a sua maternidade espiritual e universal. Ao fazer a todos o dom de sua mãe, Jesus qui-la confiar especialmente a seus discípulos, aos padres, que são chamados, mais do que ninguém, a acolhê-la em casa, ou seja, introduzindo-a no dinamismo de sua existência e no horizonte de seu apostolado”.

Também na saudação dirigida, aos peregrinos vindos de Malta, Austrália e EUA, o Papa assegurou a protecção especial que Maria reserva aos padres:

“A minha catequese centra-se hoje em Maria, mãe dos padres. É com especial afecto que Ela vela por eles como seus filhos. Na verdade, a missão dos sacerdotes é semelhante à de Maria: eles são chamados a propagar o amor salvador de Cristo ao mundo. Na Cruz, Jesus convida todos os fiéis, mas de modo especial, os seus discípulos, a amar e venerar Maria como sua mãe”.

Bento XVI pediu aos fiéis que criem nas suas vidas um espaço para Maria, procurando a sua assistência quotidianamente para serem testemunhas do Evangelho de Jesus.

Quase no final desta breve audiência, nas saudações ao numeroso grupo de peregrinos italianos, dirigindo-se aos jovens, aos doentes e aos noivos, Bento XVI recordou a memória de Santa Clara de Assis (celebrada ontem), a qual – disse - soube viver com coragem e generosidade a sua adesão a Cristo, convidando todos a imitarem o seu exemplo, para responderem fielmente à chamada do Senhor” – exortou.

Antes de se despedir dos fiéis, o Papa recordou ainda o momento difícil que Japão e Taiwan estão atravessando, após a passagem do devastador tufão Morakot, que deixou pelo menos 80 mortos e 61 desaparecidos no sul de Taiwan. Hoje mesmo um terramoto de 5 graus na escala Richter, seguido de duas réplicas, abalou o noroeste da ilha. No Japão, a tempestade Etau aproximou-se da ilha central e de Tóquio, horas depois de um terramoto de magnitude 6,5 que assustou os moradores e afectou os transportes, mas sem provocar danos graves.

“Meu pensamento se concentra agora nos povos que nos últimos dias foram atingidos pela violência do tufão que passou por Filipinas, Taiwan e algumas províncias do sudeste da China e do Japão, país que acaba de ser abalado por um forte terramoto.
Desejo manifestar a minha solidariedade a todos os que se encontram em situação difícil, e convido todos a rezar por eles e por aqueles que morreram. Espero que não faltem ajudas materiais e conforto espiritual para os desamparados”.
fonte:radio vaticana