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SÃO COMO SACRAMENTOS DO DEMÓNIO »
(Santo Agostinho)
DIVERTIMENTOS CARNAVALESCOS
SÃO COMO SACRAMENTOS DO DEMÓNIO »
(Santo Agostinho)
DIVERTIMENTOS CARNAVALESCOS
"Santo Agostinho chamava aos divertimentos carnavalescos 'sacramentos do Demónio', porque, em vez de nos fazerem amigos de Deus, eles fazem-nos amigos do Demónio; em vez de nos darem a Graça, dão-nos a desgraça; em vez de nos abrirem a porta do Paraíso, escancaram-nos a porta do Inferno".
(Cf. COLOMBO, Giovanni. Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as Festas do Senhor e dos Santos. Edições Paulinas, 1960, p. 316)
(Cf. COLOMBO, Giovanni. Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as Festas do Senhor e dos Santos. Edições Paulinas, 1960, p. 316)
“ Como pode chamar-se divertimentos às bebedeiras, às noitadas, aos bailes, e todas as variadas desonestidades, com e sem máscara?
“Não são divertimentos – clama S. João Crisóstomo - mas sim pecados e delitos”.
Bem diziam os Padres antigos quando afirmavam que a barafunda do carnaval é uma invenção do Diabo.
E muitos dos que chafurdam dentro dela são 'cristãos' que, na prática, querem desbaptizar-se.
Quando eles foram levados à pia sagrada, o ministro de Deus perguntou-lhes: “Renuncias ao Demónio e às suas pompas?” -- “Renuncio”, foi-lhe respondido.
Mas eis que nestes dias muitíssimos 'católicos' arrancam do seu coração as renúncias, esquecendo-se do Baptismo, e tornados pagãos, lançam-se no culto dos sentidos e nas pompas demoníacas.
Há muitos que argumentam assim: “Não acho nada de mal ir a certos bailes dançantes, aos bailes de máscaras” .... Pobre gente!
É necessário dizer que ela perdeu o senso do bem e do mal.
Lembremos então um episódio, contado por Tertuliano, mas que pode ensinar muitíssimo, mesmo nos nossos dias:
Uma mulher ao entrar em certo ambiente para os divertimentos carnavalescos ('Saturnálias'), foi invadida pelo Demónio.
Arrastada perante o Bispo, este, ao exorcizá-la, forçou o espírito maligno a dizer por que ousara molestar aquela mulher, que era boa e religiosa.
‘Se fiz isto - respondeu o Demónio -, tinha o direito de fazê-lo. Invadi-a porque surprendi-a no que é meu’ ”.
(De Spect., c. 26; cfr. Adaptado de: COLOMBO, Giovanni. Pensamentos sobre os Evangelhos e sobre as Festas do Senhor e dos Santos. Edições Paulinas, 1960, p. 315-316)
A gloriosa Cidade de Deus, a Igreja Católica, prossegue em seu peregrinar através da impiedade e dos tempos, vivendo cá embaixo pela Fé, e com paciência espera a verdadeira alegria na firmeza da Mansão eterna.
Enquanto isso, esquecendo do seu destino eterno, os homens da cidade terrestre, imprudentes e sensuais, desprezando os bens eternos, alegram-se com as proximidades de mais um carnaval, a maior festa popular do país.
Como porcos que se chafurdam na lama, enlameiam-se no gozo dos pecados.
Diz bem S. Jerónimo: "Nada há mais infeliz do que a felicidade dos que pecam!" (Cf. Santo António, Sermão 1, Pn 6ª)
De tal modo as pessoas perdem o juízo, que não somente tornam-se insensatas, mas reduzem-se à condição dos brutos, agindo como irracionais, entregando-se a bebedeiras, drogas, violências e imoralidades, sem considerarem o que é bom e mau, seguindo unicamente o instinto das afeições sensuais, entregando-se ao que lisonjeia a carne, sem pensarem no que perdem, nem na ruína eterna que os ameaça.
Pelos canais da televisão, a mesma droga é difundida nos lares.
Mulheres nuas, imoralidades, sambas que exaltam os falsos deuses das religiões africanas, etc.
Alguns canais, só para ganhar audiência e perder algumas almas, apostam em nudez e carnaval 'trash' com travestes e gafes.
('Folha Online - Ilustrada')
O melhor mesmo, para aqueles que pertencem à Cidade de Deus, é o recolhimento.
É a hora de prepararmo-nos para a Quaresma, escondendo-nos dos tumultos, em intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus Verdadeiro.
Enquanto isso, a cidade terrestre cultuará os seus deuses com prazeres e vaidades, badalando todas as noites até ao raiar do dia, sem perder nada da festa, mas perdendo tudo nela.
É a "religião" da cidade dos homens com a sua trindade carnal: a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida.
Dizia Santo Afonso que, quando o pecador, para satisfazer qualquer paixão, ofende a Deus, converte em sua divindade essa paixão, porque nela põe o seu último fim.
E assim diz S. Jerónimo: “Aquilo que alguém deseja, se o venera, é para ele um deus. Vício no coração é ídolo no altar”.
Por isso, carnaval é a festa dos ídolos. Ídolos da bebida, do sexo, das drogas, das infidelidades.
São ídolos no altar. São falsos deuses no coração dos homens.
Enquanto isso, esquecendo do seu destino eterno, os homens da cidade terrestre, imprudentes e sensuais, desprezando os bens eternos, alegram-se com as proximidades de mais um carnaval, a maior festa popular do país.
Como porcos que se chafurdam na lama, enlameiam-se no gozo dos pecados.
Diz bem S. Jerónimo: "Nada há mais infeliz do que a felicidade dos que pecam!" (Cf. Santo António, Sermão 1, Pn 6ª)
De tal modo as pessoas perdem o juízo, que não somente tornam-se insensatas, mas reduzem-se à condição dos brutos, agindo como irracionais, entregando-se a bebedeiras, drogas, violências e imoralidades, sem considerarem o que é bom e mau, seguindo unicamente o instinto das afeições sensuais, entregando-se ao que lisonjeia a carne, sem pensarem no que perdem, nem na ruína eterna que os ameaça.
Pelos canais da televisão, a mesma droga é difundida nos lares.
Mulheres nuas, imoralidades, sambas que exaltam os falsos deuses das religiões africanas, etc.
Alguns canais, só para ganhar audiência e perder algumas almas, apostam em nudez e carnaval 'trash' com travestes e gafes.
('Folha Online - Ilustrada')
O melhor mesmo, para aqueles que pertencem à Cidade de Deus, é o recolhimento.
É a hora de prepararmo-nos para a Quaresma, escondendo-nos dos tumultos, em intimidade com Nosso Senhor Jesus Cristo, o Deus Verdadeiro.
Enquanto isso, a cidade terrestre cultuará os seus deuses com prazeres e vaidades, badalando todas as noites até ao raiar do dia, sem perder nada da festa, mas perdendo tudo nela.
É a "religião" da cidade dos homens com a sua trindade carnal: a concupiscência da carne, dos olhos e a soberba da vida.
Dizia Santo Afonso que, quando o pecador, para satisfazer qualquer paixão, ofende a Deus, converte em sua divindade essa paixão, porque nela põe o seu último fim.
E assim diz S. Jerónimo: “Aquilo que alguém deseja, se o venera, é para ele um deus. Vício no coração é ídolo no altar”.
Por isso, carnaval é a festa dos ídolos. Ídolos da bebida, do sexo, das drogas, das infidelidades.
São ídolos no altar. São falsos deuses no coração dos homens.
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“ SÃO MENTIROSOS OS QUE DIZEM
QUE O CARNAVAL É SÓ UMA BRINCADEIRA ”
SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO
E O CARNAVAL
“ Por este Santo, a quem o Espírito Santo nos exorta a sermos fiéis no tempo da pobreza, podemos entender que é Jesus Cristo quem, especialmente nestes dias de carnaval, é deixado sozinho pelos homens ingratos, como que reduzido à extrema penúria.
Se um só pecado, como dizem as Escrituras, já desonra a Deus, injuriando-O e desprezando-O, imaginemos quanto o Divino Redentor deve ficar aflito neste tempo em que são cometidos milhares de pecados de toda a espécie, por todas as classes de pessoas, e quiçá por pessoas que Lhe estão consagradas.
Jesus Cristo não será mais susceptível de dor; mas, se ainda pudesse sofrer, havia de morrer nestes dias desgraçados e havia de morrer tantas vezes quantas as ofensas que Lhe são feitas.
É por isso que os Santos, a fim de desagravarem o Senhor de tantos ultrajes, aplicavam-se, no tempo de carnaval de modo especial, ao recolhimento, à penitência, à oração, e multiplicavam os actos de amor, de adoração e de louvor para com o seu Bem-Amado.
No tempo do carnaval, Santa Maria Madalena de Pazzi passava as noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo a Deus o Sangue de Jesus Cristo pelos pobres pecadores.
O Bem-aventurado Henrique Suso guardava um jejum rigoroso, a fim de expiar as intemperanças cometidas.
S. Carlos Borromeu castigava o seu corpo com disciplinas e penitências extraordinárias.
S. Felipe Nery convocava o povo para visitar, com ele, os santuários e realizar exercícios de devoção.
O mesmo praticava S. Francisco de Sales, o qual, não contente com a vida mais recolhida que então levava, pregava ainda na igreja diante dum auditório numerosíssimo.
Tendo conhecimento que algumas pessoas, por ele dirigidas, se relaxavam um pouco nos dias de carnaval, repreendia-as com brandura e exortava-as à Comunhão frequente.
Numa palavra, todos os Santos, porque muito amaram Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o mais possível o tempo de carnaval.
Meu irmão, se amas também este Redentor Amabilíssimo, imita os Santos.
Se não podes fazer mais, procura ao menos ficar, mais do que noutros tempos, na presença de Jesus Sacramentado, ou bem recolhido em tua casa, aos pés de Jesus Crucificado, para chorar as muitas ofensas que Lhe são feitas.
O meio para adquirires um tesouro imenso de méritos, obtendo do Céu as graças mais assinaladas, é seres fiel a Jesus Cristo em Sua pobreza e fazer-Lhe companhia neste tempo em que Ele é mais abandonado pelo mundo.
Como Jesus agradece e retribui as orações e os obséquios que nestes dias de carnaval Lhe são oferecidos pelas suas almas prediletas! ”
(LIGÓRIO, Afonso Maria de; Meditações)
Fonte: Adversus Haereses
Se um só pecado, como dizem as Escrituras, já desonra a Deus, injuriando-O e desprezando-O, imaginemos quanto o Divino Redentor deve ficar aflito neste tempo em que são cometidos milhares de pecados de toda a espécie, por todas as classes de pessoas, e quiçá por pessoas que Lhe estão consagradas.
Jesus Cristo não será mais susceptível de dor; mas, se ainda pudesse sofrer, havia de morrer nestes dias desgraçados e havia de morrer tantas vezes quantas as ofensas que Lhe são feitas.
É por isso que os Santos, a fim de desagravarem o Senhor de tantos ultrajes, aplicavam-se, no tempo de carnaval de modo especial, ao recolhimento, à penitência, à oração, e multiplicavam os actos de amor, de adoração e de louvor para com o seu Bem-Amado.
No tempo do carnaval, Santa Maria Madalena de Pazzi passava as noites inteiras diante do Santíssimo Sacramento, oferecendo a Deus o Sangue de Jesus Cristo pelos pobres pecadores.
O Bem-aventurado Henrique Suso guardava um jejum rigoroso, a fim de expiar as intemperanças cometidas.
S. Carlos Borromeu castigava o seu corpo com disciplinas e penitências extraordinárias.
S. Felipe Nery convocava o povo para visitar, com ele, os santuários e realizar exercícios de devoção.
O mesmo praticava S. Francisco de Sales, o qual, não contente com a vida mais recolhida que então levava, pregava ainda na igreja diante dum auditório numerosíssimo.
Tendo conhecimento que algumas pessoas, por ele dirigidas, se relaxavam um pouco nos dias de carnaval, repreendia-as com brandura e exortava-as à Comunhão frequente.
Numa palavra, todos os Santos, porque muito amaram Jesus Cristo, esforçaram-se por santificar o mais possível o tempo de carnaval.
Meu irmão, se amas também este Redentor Amabilíssimo, imita os Santos.
Se não podes fazer mais, procura ao menos ficar, mais do que noutros tempos, na presença de Jesus Sacramentado, ou bem recolhido em tua casa, aos pés de Jesus Crucificado, para chorar as muitas ofensas que Lhe são feitas.
O meio para adquirires um tesouro imenso de méritos, obtendo do Céu as graças mais assinaladas, é seres fiel a Jesus Cristo em Sua pobreza e fazer-Lhe companhia neste tempo em que Ele é mais abandonado pelo mundo.
Como Jesus agradece e retribui as orações e os obséquios que nestes dias de carnaval Lhe são oferecidos pelas suas almas prediletas! ”
(LIGÓRIO, Afonso Maria de; Meditações)
Fonte: Adversus Haereses
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fonte:Nova Evangelização Católica